sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mas deixe a porta aberta;


Adeus, vá embora, mas não feche a porta ao sair, quero espionar teus passos enquanto caminhas, até sumir.
Você cruza uma esquina e já não posso mais te ver, mesmo assim ainda deixo a porta aberta para lembrar de você.
Os dias se passam, e pela porta ninguém entra, ninguém sai, só o vento e a poeira. Nada mais!
Permaneço sentada a um canto da sala, no chão, do vento levando chicotadas. E a visão se repete, te vejo entrar pela porta mas é só imaginação, parece piada, mas quem se importa?
Isso não irá acontecer, e nem quero... Mas continuo a lembrar de você, mas ainda te espero. Porquê? é a única resposta que temo em receber.

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