sábado, 16 de julho de 2011

Nunca será um adeus. ♥


Uma parte de mim ficou naquela sala de cinema ontem a tarde. :/ É um tanto estranho não ter que esperar por mais um lançamento da série que eu tanto amo e que me acompanhou por todo esse tempo. Passamos por tantas coisas juntos, não foi? Tantas aventuras, tantas descobertas... Eu era ainda uma criança quando tudo começou e agora já estou iniciando a minha fase adulta, e é tão duro imaginar que agora terei que viver a minha própria saga, sem todos esses personagens brilhantes ao meu lado. T=
Chorei mmmmmuito em quase todas as cenas, desde que sentei na cadeira do cinema até os créditos finais do filme.
Com o que eu vou sonhar agora? Quem vai me fazer sair da realidade quando eu precisar viver um pouco de magia? Harry Potter, definitivamente, não foi apenas uma coleção de livros e filmes, foi o marco de uma geração, o marco da fase mais importante da minha vida.
Os livros e dvds permanecerão, mas haverá sempre a estranha sensação de rever fotos e cartas de antigos amigos que não estão mais por perto.
Obrigada Harry, Rony e Hermione por segurarem a minha mão e não me deixarem cair, porque sempre que eu precisava viver uma grande aventura, vocês estiveram por perto.
Obrigada J.K. Rowling por ser tão genial e por trazer ao mundo uma obra tão divina e estimulante à leitura. *-* Graças a você, descobri o verdadeiro sabor de devorar páginas e mais páginas de livros. Serei eternamente grata por isso.
Harry Potter, o marco de uma geração, te levarei para sempre comigo.
EU TE AMO. ♥


Obs: esta postagem também está no meu Fotolog (http://www.fotolog.com.br/pwanessa/69413757).

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nós dois...


Me sinto tão insegura quando me deparo com a solidão, eu e a minha presença por si só não me basta. Dou as mãos a outra face do meu ser e me guio por caminhos tortos existentes na imensidão que habita dentro de mim.
"Olá?!" Por vezes me chamo a atenção. "O mundo é muito mais do que esse ponto fixo ao qual você se prende." Mas já é tarde, me perdi de mim e me levei até você.
Você que de certo modo também habita em mim tal como uma espécie de hospedeiro que se aloja, que crava as suas raízes de um modo tão profundo que já não sou apenas eu, sou nós dois, um ser humano no plural, um indivíduo sem individualidade.
Te abrigo de tamanho bom grado que te digo: "Você pode morar aqui para sempre se quiser, se puder..."
Isso deve ser o tal do amor, é, talvez... mas se for, que seja livre, que seja belo, que apenas seja, mas que continue sempre sendo, sempre existindo esse "nós dois".



Voltei meus amores! *-*

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Adeus.




Eu senti suas mãos quentes, tão quentes tocar a ponta dos meus dedos das mãos, e eu sabia que talvez aquele pudesse ser o nosso único e maior contato físico.
Não me assustei e sequer me movi, permaneci deitada naquela cama me dedicando apenas a ouvir a sua respiração ofegante e nervosa de quem tinha tanto medo do futuro quanto eu.
"Eu te amo, me perdoe por não pode ficar..." foi o que o ouvi dizer, e neste momento foi o que me fez mover e silenciá-lo com o dedo indicador. Aquele momento doía demais para poder piorá-lo com palavras que materializavam a realidade que estávamos vivendo.
Eu sabia mais do que ninguém que aquele "adeus" era necessário, estava sendo tão injusto aprisioná-lo a uma forma de vida a qual ele já não mais pertencia, e no meu egoísmo eu o queria mesmo assim, ainda que isso o retardasse, ainda que isso o afastasse ainda mais da ordem natural de todas as coisas.
Em seguida, logo me veio o contato mais fisicamente forte que poderíamos ter, ele me beijou a testa numa demonstração de respeito e saudade e, em seguida, sumiu... simplesmente partiu levando aquele adeus entalado na garganta.
Hoje, ainda espero por sua volta... uma esperança insana de quem aguarda pelo impossível; e não existe uma única noite que não converso com ele, mesmo que já não mais me escute. Sei que enquanto revivo a nossa história diariamente em meus reflexos de lembrança, ele estará comigo mais uma vez e sempre.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011



"Se me olhar no rosto vai ver as tristes marcas de um sorriso..."