quarta-feira, 21 de julho de 2010

Shrek Para Sempre



Hoje fui ao cinema e assisti "Shrek Para Sempre" e não poderia deixar de registrar esse fato aqui. O filme é lindo de viver e me deixou beirando às lágrimas em muitas cenas, mas também ri até mesmo depois do filme terminar, o Burro e o Gato foram altamente responsáveis por isso.
Se alguém quer uma indicação de um bom filme para se ver nos cinemas, com toda a certeza eu o indico, é uma das histórias mais bonitas que eu já pude assistir!

Beijos e mais beijos *-*

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Parasitando.


Me pego olhando o mar e cada detalhe daquela imensidão azul. É como se essa vida não me pertencesse, e cada onda que se quebra diante de mim, me traz a lembrança de tudo aquilo que eu realmente vivi.
Sou como um parasita, me alimento de alguns momentos felizes, me refugio em sorrisos alheios na tentativa de sugar de cada um deles, um pouco de felicidade e paz para aquietar esse meu coração, que hora bate forte, hora quase quer parar...
Molho meus pés no findar das águas daquele mar e me vejo sozinha, despedindo-me do cenário azul e ensolarado que por momentos me permitiu sorrir - mesmo que esse sorriso fizesse parte de uma felicidade que tomei emprestada daquele fragmento da natureza -, e com passos pesados enterrados um por um na areia branca, sigo de encontro a minha casa, pensando em apenas deitar-me na minha cama e enterrar nos sonhos que me adormecem os pensamentos, tudo aquilo que possa vir a me entristecer, deixando assim, ir embora mais um dia parasita, na esperança de que os tempos em que eu me bastava venha a retornar.
Primícia Azeredo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Faz parte de mim


"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência."


Martha Medeiros